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Mostrando postagens de julho, 2017

O ultimo voo.

D e fato, foi assustador Eu posso garantir que te vi voando Era como um anjo... Delicada, suave e talvez Só talvez A mais bonita sombra que meus olhos puderam vislumbrar. Mas era cruel consigo mesma. Era cruel em suas cobranças. Seus traumas não a deixavam seguir. Por isso voou... Se matou. Suicidou. Pediu para qualquer alma, entidade ou deus que tivesse piedade. Ou talvez pena do fracasso que acreditava ter sido. Ela justificou tudo com a falta de poder sobre todas as coisas que lhe machucavam O mundo lá fora era cruel também, sabe? As promessas feitas a ela ao longo da vida foram vagas, Falhas, Mentirosas... Os sentimentos do mundo mudavam e ela seguia Amando Acreditava amar demais em um mundo confuso. Liquido. Mas ninguém descobriu o que de fato a matou. De fato, ela estava morta por dentro mas perambulando por ai.   

Nosso problema.

O problema é esse tal problema Que a gente insiste em dizer que tem Quando na verdade É tudo medo É só medo. É medo do amanhã Medo do acordar Medo de não ser feliz Quando se sabe que é Mas também tem aquela história De que ser for pra ser, será Mas como será se tu não souber se é? Será que pode ser sem ser E com um só ser? Mas teu coração é feito primavera Hora acorda quente Hora um pólo norte Ou seria Sul? De qualquer forma, Teu coração tem a forma perfeita Pra encaixar naquilo que eu reservei Tem a tua silhueta O teu contraste E te espera. Até quando? E lá vamos nós... “ Se for pra ser, que não seja com um só ser. Mas que seja por inteiro”