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Mostrando postagens de abril, 2014

Já falei?

Já falei dos atalhos e retalhos, falei do cifrão, da dor,  do amor e da formula que faz bater um coração. Já falei dos lírios, da vida que levei  e das vezes que orei.  Sim, elas existiram.  Pseudo existiram. Os anjos não caem nem Ramtel soube Quem foram os que partiram suas memórias. O que importa falar? Sabe para que um escritor que se presa escreve? Para si mesmo. Para si mesmo mostra ao mundo a própria dor.  Para si mesmo mostra ao mundo o dilúvio de Andrômeda. Para si mesmo expõe seus delírios mais intensos e histórias mais horrendas. Para o mundo, mostra a si mesmo. Mostro. Mostro-me.

Semblante

    E para falar de perdas, não precisa ser muito extenso. Extensiva e intensa já é a dor que arde e afoga, mas sem melancolia nem enrolação. A gente olha pra cima e pede ao Ser que cuide de quem amamos e à Terra que zele por nós. Uma palavra: Solidão.

Não adianta mais.

Eles disseram que não poderia pensar pois pensar dá medo e medo faz parar. Resolvi pensar. Deu medo... Parei. Mas parei por pensar  E para pensar. Não adianta dizer que devo escrever, criar, agir, orar, aprender ou me render. Não vai adiantar Pedir pra e parar, mandar idolatrar  os mesmos imbecis. É no seu tempo que a criatividade se manifesta E quando vem Explode e não tem festa nem meia noite que acabe. É sempre muito E muito é nada É sempre lindo de ver Que toda madrugada Não é mais forçada  a arte do criar. E não adianta dizer que devo escrever, criar,  agir, orar. Não adianta dizer  que devo crescer. Eu já sei o meu lugar.