Já falei dos atalhos e retalhos, falei do cifrão, da dor, do amor e da formula que faz bater um coração. Já falei dos lírios, da vida que levei e das vezes que orei. Sim, elas existiram. Pseudo existiram. Os anjos não caem nem Ramtel soube Quem foram os que partiram suas memórias. O que importa falar? Sabe para que um escritor que se presa escreve? Para si mesmo. Para si mesmo mostra ao mundo a própria dor. Para si mesmo mostra ao mundo o dilúvio de Andrômeda. Para si mesmo expõe seus delírios mais intensos e histórias mais horrendas. Para o mundo, mostra a si mesmo. Mostro. Mostro-me.