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Mostrando postagens de janeiro, 2014

Há de existir, não há, nem "a" de ousar aparecer.

- E m uma conversa qualquer, um dia qualquer e uma ocasião qualquer, enquanto pedia ajuda à minha sobrinha... -Aqui. Coloque aqui, por favor! Talvez um pouco mais à direita, quem sabe. -Mas para que tanta importância em pendurar um quadro sem graça na parede, tia? Disse Ana em tom cansado e desanimado. -Não é só um quadro, meu amor. É um quadro comprado na loja de presentes da esquina da JK com a Under. -Tia, minha mãe conta que há mais de 30 anos não existem lojas naquela área. É uma dessas histórias empoeiradas que contam aqueles canais dos anos 2000? Com o olhar perdido esperando por algum conto antigo ou histórias de pescador. -Quase isso. É um quadro com um desenho do pequeno príncipe. Um dia foi dado à alguém muito importante. Alguém que julguei mal por muito tempo e disse que os sonhos não valiam a pena, que eram pequenos. -Hoje... tenho este quadro de volta. Disse eu, relembrando toda história e com aperto no coração. -Essa pessoa morreu?  -Não! Ela coloco...

Concretizando

    Sabe quando a gente precisa pensar? É, pensar... Aquela coisa só nossa e que ao mesmo tempo pode ser além de nós. Pois é, quero pensar. Quero rever conceitos, páginas do contrato chamado "vida" e, quem sabe reescrever algumas coisas. -Não há como apagar seu passado, ele me disse. -Na verdade, só quero apagar todos esses rótulos que foram escritos aqui nas páginas seguintes. Consegue ver? - São o que as pessoas esperam de ti. São o que querem que tu sejas. Completou.     Então, se o futuro é planejado como esperam que gente como eu não decepcione? Desculpem, não sou previsível, ou... quem sabe. É, na verdade sou tão previsível ao ponto de confundir a cabeça das pessoas que tentam entender. Não dá para ser de acordo com o esperado, nem desacordar dos próprios sonhos mas quem sabe concordar que a viajem pode ser mais livre?! Digam a ela por mim.

Corrosivo, tal qual tu.

Afoguei...  o amparo da nossa paixão. Corroí o descaso que teu peito proporcionou.  Devido estava aqui morava na aurora do singelo tumulto. Meu louvor te levou. Destruí a barreira Insinuosa... Desonrosa e inabitável que controlava teu amável coração. A corrosão, o inverno... e o verão Te calou. A solução: Me aquecer no esquecimento da tua vida.

Newton

    Durante duas horas fiquei com a página do blog aberta na intenção de que, por mágica viesse aquela abundância de pensamentos e ideias formadas para escrever algo. Agora mesmo, esqueci mais dois tópicos do que poderia escrever. A questão é que devo refletir: Quantas coisas passaram em minha vida? Ok, sério! Não são pelos meus dezesseis, quase dezessete (deveria haver um ícone feliz aqui) que ainda não vi certas verdades da vida. Coloquialmente falando, já foram alguns perrengues. Mas não tenho o que reclamar da vida, a menos de todas as vezes em que aquele tal ícone feliz aparece e logo antes do enter, clico em delete sem querer pois apareceu mais algum empecilho.      Lições são boas. Obvio que na hora em que estamos passando pelas coisas ruins, queremos mais é fugir de tudo aquilo. Olha, um bom exemplo é quando nossos pais dizem "Não faça isso", "Não ande com tal pessoa" ou "Estude". Bom, toda ação tem uma reação de igual proporção, leis de Newto...

Soldado, avante!

E ntão, meu bem em que passo nosso enredo se encontra? Desencontros tão constantes nos abalam Tais quais os compassos da tua'lma Descompasso maldito chama-se teu coração. Violentei-me na tentativa de entender... Já que a compreensão não cabia-me mais. São um, dois... dez reinícios. Mas, quem sabe talvez precisamos apenas acertar Tolerar, progredir e marchar. Passam um... Passaram mil. Teu lindo sorriso forçado é dado em vão. Conte-me sobre a felicidade eterna... Sinto a maldade no teu jeito de ser. Quaisquer que sejam teus amores passados Teus gestos lapidados por um inútil qualquer. Seja quem for Seja como for... Te darei lírios.

O ciclo das flores

    É mera coincidência que a vida esteja desabando agora? Não... não deve ser pela tua ausência. Simplesmente devem haver mais algumas explicações e espero que estas realmente plausíveis, pois é ridículo refutar todas as palavras pronunciadas até aqui. É ridículo o quanto nos contrariamos e o quanto as belas flores podiam tornar a ter significados tão fortes. Bom, tu sabes que flores não são coisas das quais admiro muito, mas, enfim... sabes de que flor eu falo.     Provamos todos os dias que não precisamos daquilo que foi tão importante, mas sabemos que a linha tênue entre o amor e o ódio é grande, também que nada nos tornou feliz por completo e que não importa o quanto possamos tentar, não importa a força que façamos para construir se qualquer fração de lembrança nos devolve ao nosso tempo. Realmente, ninguém precisa de ninguém.    Quinze malditos segundos bastam para que eu abra os olhos e ver que não é à ti que presenteei. Não há nada que não vire...

Lírios

Pedir cansa, cansa a alma de um desesperado pedinte. Cansa saber que um sem outro é um e outro sem um é nenhum É nem um. Pensar não cansa. O que cansa é pensar na mudança E em todas as danças que perdemos. Será mesmo que vivemos além das boas intenções? Amontoa em mim tuas mágoas que levo à ti um buquê de flores. De lírios.  Agora canso São outros pedidos,  outras mágoas. Visconde que esconde da voz  a própria melodia. Que esconde da visão o próprio olhar. Dei ao Visconde, Senhor Conde... Um buquê de flores. Entre outros diversas dores minhas. Aqui foi.