Lírios

Pedir cansa,
cansa a alma de um desesperado pedinte.
Cansa saber que um sem outro é um
e outro sem um
é nenhum
É nem um.
Pensar não cansa.
O que cansa é pensar na mudança
E em todas as danças que perdemos.
Será mesmo que vivemos
além das boas intenções?
Amontoa em mim tuas mágoas
que levo à ti um buquê de flores.
De lírios. 
Agora canso
São outros pedidos, 
outras mágoas.
Visconde
que esconde da voz
 a própria melodia.
Que esconde da visão
o próprio olhar.
Dei ao Visconde,
Senhor Conde...
Um buquê de flores.
Entre outros diversas dores minhas.
Aqui foi.

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