Fênix.


Eu nasci ave.
E todos os dias preciso me reinventar como uma fênix para sair da cama. Mas há quem não queira ver que nasceu para voar, como eu também já não quis. Mais um dia passou e menos um dia de vida temos. Mas quem seríamos se vivêssemos uma vida com medo da morte? Eu digo: seriamos todos eu. Eu, no caso, há algumas semanas. Mas somos todos pássaros, lembra? Pois bem, por que não lembramos da força daquela fênix interior ao levantar e enfrentamos os vários tons que o céu nos proporciona em um dia sem pensar na finitude disso tudo?!
     É apenas um dia que pode ter tudo para dar certo ou não. E esse é o fator determinante da vida: o que eu vou fazer com o dia que deu certo e com o que não deu. Pois de fato sabemos como lidar com os dias bons mas queremos sempre esquecer os ruins ao invés de chegar ao final e sempre pensarmos que hoje somos mais fortes do que ontem.
Me ensinaram sempre a querer que aquilo tudo fosse finito, mas para que se já o somos?

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