Não está incluso.
Vejo tua alegria, ou talvez interpreto-a errado quando digo que és feliz por escrever. És feliz pela fama de ensino médio ou realmente te acolhe na desgraça alheia? São quinze minutos de fama para muitos e tantos anos de farsas para ti, meu bem. Uma vida fingida, olhares sinceros desperdiçados e palavras de consolo que formam rimas suaves com teu ódio e desprezo. Uma facada. Desleixo ao deixar que fizesse parte do meu cotidiano.
Tão pouco quero felicitar tua alma vagante que rodopia com urros de dor vindos de hospitais, clinicas e até de corações. Dor... Singela e escandalosa dor. E que venham, arranquem e façam tua hora chegar. Desleixo o meu ao saber que és uma parte de mim. Meu outro lado.
Agora sobre a outra menina. Ela tem olhos castanhos, um cabelo tão bonito e cara de bolacha. Digo que é meu lado bom. É a parte pura que transcreve em mim a pureza de ser o bem. Eu sei, não sou. Mas, menina... Será que além do infinito vive tua paz e tua concreta indecisão se desfaz ao nascer do Sol? Será que tua sina um dia serei eu?
Perspicaz serei ao falar sobre parte da outra menina. A outra, outra menina. Segunda e terceira da história. Amiga de uma amiga, qualquer que seja a explicação, a menina amiga da menina que é minha amiga se encontra aqui. Oh, paradoxos. Desnecessários. Leva a pureza também junto a alma mas esconde de quem quer que seja, algo ali... algo ali estranho naquelas palavras e no talento da escrita. Vide que o som da voz ilumina assim como o da amiga. É mistério e a amizade é maior mistério ainda.
De quem seriam os textos sem sentido se não meus? Toda e qualquer coincidência é mera circunstância porém que deixemos-nos guiar pela falta de nexo a todo momento... Queria constar que no final das contas, aquela eu... Bom, não era eu. Talvez seja outra alma vaga que ainda esteja rodopiando pelas dores do mundo.
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