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Café da manhã.

A cordei. Olhei para o lado e vi que ela ainda estava ali tão linda dormindo e até roncou baixinho. Confesso que senti certa vontade de rir nesse momento. Enquanto olhava aquela criatura linda dormir, pensei em como cheguei até ali. A gente se conheceu de uma forma bem aleatória, sabe? Aquela coisa que tu diz: nada a ver comigo, mas que gata. Minha vida estava uma bagunça há muito tempo e tudo só parecia que iria piorar. As notas, as pessoas e o mundo realmente pareciam estar contra mim. E lembro quando comecei a me apaixonar por ela, foi literalmente uma cena de filme, onde as coisas que aconteciam em volta simplesmente ficaram no mudo e eu parei para viver aquilo. Tornei a pensar que bastaram poucas semanas para chegarmos até ali. Até aquele quarto, aquela cama, aquela noite. Todos os pensamentos foram interrompidos por um abraço inesperado. Bem apertado. Aquelas mãos me abraçando meio com jeito de quem estava meio dormindo e meio acordada. Senti o coração bater mais forte quando...

Não sinto.

    O uço um carro passando pelo asfalto irregular da rua e penso ser tu. Uma pessoa passando pela calçada, mesmo que do outro lado da rua, também penso que é tu chegando com um pão quentinho no final do dia. Até mesmo quando toca o telefone eu olho para a tela na esperança de que pudesse ser tu ligando.       De qualquer forma, tento não pensar em ti. Fracasso. É exatamente o que estou fazendo agora. E enquanto eu continuar pensando em não pensar, tentando não lembrar ou fazendo qualquer esforço para te esquecer, não esquecerei. É tênue a linha entre o amor e o ódio, porém nem tanto entre o amor e o esquecimento, a memória, o passado, o fim.

Eu e mais meia dúzia.

      T oda noite era a mesma coisa. Insonia. Toda noite eram pensamentos ruins e aquela vontade de que todos os seus problemas sumissem... Pensava em suicídio? Sim, o tempo todo. Para os outros, era bobagem, falta do que fazer e também falta de Deus no coração. Mas Deus poderia salvá-la dela mesma? Da forma como sente o mundo e da forma como as coisas a atingem? Não. Ninguém podia, na verdade. Certo dia ela acordou bem, querendo sair de casa e com um bom humor que há tanto tempo não aparecia. Ela não lembrava mais como era a sensação, mas quis aproveitar. O dia estava bonito, mesmo que nublado e frio e ela adorava dias assim. Na verdade, ainda adora.        No intervalo entre uma aula e outra ela escreveu no diário " Quando tempo eu não sabia como era me sentir bem . Será que é assim mesmo? Será que só tô bem agora pra depois tudo desabar? " aquilo me deixou intrigada. E vocês podem estar pensando: Ela não poderia simplesmente aproveitar e...

Vem comigo saber um pouco sobre ti.

      A credito no novo. Mesmo quando o novo pode não ser novo pra quem escuta isso de novo, de novo, de novo e mais uma vez. As vezes as experiencias são novas mesmo quando simplesmente já passaram outras vezes na nossa vida.       É que tudo depende de ponto de vista, estado de espírito, interpretação e nível de maturidade do momento... Ontem, por exemplo, escrever parecia a coisa mais difícil do mundo para mim. Mas quem sabe hoje os acordes saiam, mesmo que um pouco desafinados, mas muito melhor do que ontem. E vai ter quem pergunte a relação da escrita com a melodia, não é? Só posso responder que quem escreve com os olhos fechados coloca a alma ou qualquer representação que queiram dar (mas alma soa melhor) sente o mesmo que quem dedilha acordes com muito amor e as vezes embaralha entre uma corda e outra, mas não perde o sentido da melodia. Não perde a essência.

Despertador

Talvez eu devesse programar o despertador Para todos os dias as 6 am. Mas não tenho condições de acordar  E ter tempo para pensar. Ora, Se penso, decido Se decido... Desço já sabendo que Todos já sabem.