Vem comigo saber um pouco sobre ti.
Acredito no novo. Mesmo quando o novo pode não ser novo pra quem escuta isso de novo, de novo, de novo e mais uma vez. As vezes as experiencias são novas mesmo quando simplesmente já passaram outras vezes na nossa vida.
É que tudo depende de ponto de vista, estado de espírito, interpretação e nível de maturidade do momento... Ontem, por exemplo, escrever parecia a coisa mais difícil do mundo para mim. Mas quem sabe hoje os acordes saiam, mesmo que um pouco desafinados, mas muito melhor do que ontem. E vai ter quem pergunte a relação da escrita com a melodia, não é? Só posso responder que quem escreve com os olhos fechados coloca a alma ou qualquer representação que queiram dar (mas alma soa melhor) sente o mesmo que quem dedilha acordes com muito amor e as vezes embaralha entre uma corda e outra, mas não perde o sentido da melodia. Não perde a essência.
Outro dia eu estava andando na rua e observei duas senhoras conversando. Curiosa como sou acabei prestando atenção no assunto e vi que falavam sobre "como os relacionamentos eram melhores antes" com justificativas de que antes as coisas duravam. Mesmo prestando atenção na conversa, fui percebendo que o pensamento corria solto e diversas imagens apareciam na minha mente... Vi como temos a tendencia a gostar do "antes" mesmo que quando ele é presente, apenas consigamos reclamar e ver defeitos. Não entrei, mentalmente, no mérito da questão amorosa que era o foco do assunto das senhoras em questão. Mas nisso tudo reparei como crescemos querendo o futuro e quando chegamos lá, -seja onde lá for- a gente só quer voltar.
O que acontece? Será que quando chegamos lá achamos que deixamos algo para trás? Será que realmente deixamos algo para trás? E a possibilidade de a segunda lei da espiritualidade indiana estar presente aqui quando é descrita na forma de -o que aconteceu é a única coisa que poderia ter acontecido- ser realmente verdadeira? Agimos porque agimos. Consequências são consequências. Do bom ao ruim, o estado de espírito e todas as coisas acabam por ser exatamente o resultado que deveria ser.
Isso não quer dizer que não possamos mudar algumas coisas no presente. Mas as marcas feitas no passado podem ser trabalhadas, jamais apagadas. E novamente... As coisas podem ser exatamente aquilo que deveriam ser. Mas não vale se culpar pelo que os outros te causam. Talvez essa ultima parte precise ser repetida mentalmente várias vezes.
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