Newton

    Durante duas horas fiquei com a página do blog aberta na intenção de que, por mágica viesse aquela abundância de pensamentos e ideias formadas para escrever algo. Agora mesmo, esqueci mais dois tópicos do que poderia escrever.

A questão é que devo refletir: Quantas coisas passaram em minha vida? Ok, sério! Não são pelos meus dezesseis, quase dezessete (deveria haver um ícone feliz aqui) que ainda não vi certas verdades da vida. Coloquialmente falando, já foram alguns perrengues. Mas não tenho o que reclamar da vida, a menos de todas as vezes em que aquele tal ícone feliz aparece e logo antes do enter, clico em delete sem querer pois apareceu mais algum empecilho. 

    Lições são boas. Obvio que na hora em que estamos passando pelas coisas ruins, queremos mais é fugir de tudo aquilo. Olha, um bom exemplo é quando nossos pais dizem "Não faça isso", "Não ande com tal pessoa" ou "Estude". Bom, toda ação tem uma reação de igual proporção, leis de Newton, pessoal! Voltando... As vezes os pais estão errados, são super protetores e equivocados mas vamos criar a hipótese de que eles estejam certos nestas situações. A opção de ouvi-los ou não cabe só a ti mesmo. Quem sabe, desobedecendo, algo ruim acabe acontecendo e desencadeie uma série de ocorrências desagradáveis. No presente (atual passado) vai ser terrível, realmente. Mas no futuro (atual presente), não há coisas na vida em que, bom, falando por mim... Não há coisas na vida em que a gente se pergunta como seria se não tivesse passado por aquilo? Como seria se não tivesse ido naquela festa, conhecido aquela pessoa. Como seria se não tivesse saído naquele dia de chuva desagradável para ir à aula? Teve uma prova surpresa. Ocorrências, fatores desordenados e inordenados.

    Reparei nas lembranças, consultei os retratos e vi que aprendi com as passagens, aprendi com as idas e vindas. Aprendo todos os dias pois já ouvi o desagrado da infantilidade. E na noite em que me deixei para trás, foi mais uma ação. Que venham as reações... Ah, estão aqui.