Trono de uma rainha

    Durante várias madrugadas, convidei a saudade para um café informal. Um lanche da madrugada. Conversamos sobre coisas nostálgicas, viagens e até mesmo o sorvete de flocos. A saudade e eu nos dávamos bem em tese, em algumas horas e enquanto sabíamos que a falta poderia ser construtiva, até mais do que teu amor.
    Ontem, a saudade e eu tivemos uma discussão. A desgraçada ousou pronunciar teu nome, ousou quebrar as xícaras e derrubar o café. Ousou ainda mais, mostrar-me tuas fotos. Ah, saudade! Que traição! Pois bem, teu seio não é mais irrelevante e teu afago tornou-se necessário. Tu, meu amor... tu és necessária.

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